Laura Neiva, Alice Braga e Thiago Pethit no clipe de Pas de Deux. |
Mapear continuamente o mercado de mitos é uma tarefa crítica no branding hipercultural, e, muitas vezes, demorada demais (a próxima campanha não pode esperar).
Felizmente podemos contar com a ajuda de artistas como o Thiago Pethit, que têm um radar privilegiado e nos mostram os atalhos.
No caso do cantor paulista, o atalho é: o cabaré como metáfora da orkutização da cultura. Vejam só o que ele falou nesta entrevista ao Colherada Cultural, se não tem tudo a ver com o que observamos hoje em dia em mitos de identidade como o da piriquete chique:
"O cabaré talvez tenha sido a primeira grande expressão estética por juntar música, cinema, teatro. Uniu os mundos de ricos e pobres, moralistas e decadentes. Todo mundo se encontrava ali. [...] Um homem de família podia estar ao lado de uma travesti numa boa. A música erudita se encontrava com o mais tosco, com o burlesco. O cabaré é o reflexo estético desses encontros."
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