27.11.12

Don't be evil, Google

"Don't be evil". Para muita gente, o slogan original do Google não vale mais nada. O gigante das buscas está perdendo sua aura de ícone cibercultural na medida em que aumenta a gritaria contra o seu sistema de rastreamento e personalização de buscas.

A sociedade alternativa da internet começa a eleger novos heróis. Um dos mais interessantes é a start-up DuckDuckGo, mecanismo de busca que promete não espionar as pesquisas dos usuários. Ele não gera resultados baseados em interesses prévios dos usuários, o que costuma inibir informação relevante. Também não enche as páginas com anúncios.

Gabriel Weinberg, criador do DuckDuckGo, desafia o Google.

A estratégia de Gabriel Weinberg, seu criador, é uma lição clássica de posicionamento de marca e marketing de guerrilha: "Meu ponto de partida foi procurar por aquilo que nós poderíamos fazer mas outras companhias não, devido ao seu gigantismo", disse ele ao The Washington Post. O seu foco logo tornou-se óbvio: "O que é bom para o negócio do Google é ruim para os usuários do Google".


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