16.9.12

Razões para trocar a MTV pelo Youtube

Às vésperas de mais um VMB, a MTV cambaleia no Brasil. A Folha de hoje traz matérias sobre a crise e lista motivos para a internet estar tomando a lugar da music television.

Aqui vai um resumo, ponto a ponto, muito útil para quem trabalha não apenas com música mas com branded content e mídias sociais também.


  • "É na internet que o público vai buscar música -pesquisando, fazendo downloads etc."

  • "A televisão não tem recurso [viral]. Você não pode compartilhar sua TV".

  • Por outro lado, "aparecer na TV pode ajudar muito no desempenho do clipe na internet. Existe uma reação em cadeia. O vídeo chama atenção na internet, a televisão repercute e leva o público à rede".

  • "Na rede, o filme pode ser visto para além das fronteiras do país e acaba, por vezes, trilhando carreira internacional."

  • "Com a internet veio a segmentação. Todas as grandes mídias perderam força para as mídias sociais. Foi o início de uma cultura em que as pessoas passaram a ser também influenciadas por seus contatos do Facebook e por blogs. A MTV não é mais a primeira a falar aos jovens. Perdeu sua força."

  • "No YouTube, o artista consegue monitorar o desempenho junto aos fãs."

Reações à este post nas redes sociais

No Google+, Johnny Cantarelli, sempre muito perspicaz, comentou: "Vídeo clips são conteúdos para serem vistos tipicamente on demand. Por melhor que seja o pacote de programação, quem quer sintonizar a MTV e ficar esperando os seus artistas e músicas favoritos aparecerem por lá?"

De fato, não faz sentido. Pelo que ando lendo, a estratégia da MTV agora é se posicionar como curadora do Youtube e de toda a música que rola na internet. Vamos ver se conseguem competir com os curadores nativos do mundo digital, incluindo aí a filtragem social, já feita pelo próprio Youtube.

A Camila Carvalho fez uma ressalva muito pertinente também: "Concordo com vocês, mas devo alertar que, apesar do nome, a música deixou de ser o ponto alto do canal. Pelo menos a MTV Brasil tem apostado muito em comédia (e das boas, nada ao estilo CQC ou Zorra Total). Além disso, ela disponibiliza seus programas na íntegra (e com boa qualidade) no próprio site. É claro que ela já não tem a mesma força de antes por ser bastante segmentada e o seu target mudar de comportamento num piscar de olhos, mas ela (ainda) é a única opção de entretenimento aos jovens na televisão aberta."

Leia também: A nova comunicação de massa.

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