[Trecho de livro a publicar]
A internet nos lançou de vez em uma era hipercultural. Agora, graças a concretude do virtual, até os mais céticos podem enxergar o que Weber já apontava há mais de um século: o ser humano é um animal que vive suspenso na teia de significados que ele mesmo teceu para si - mal põe os pés no real. A prova está ali, na rede formada por nossos perfis, falas e rastros digitais. Uma rede que só aumenta, em ritmo de hiperinflação simbólica.
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