O Google+ lançou ontem seu recurso de páginas para empresas. Vale a pena criar uma presença nessa rede já? Num momento em que as marcas brasileiras ainda tentam assimilar o boom do Facebook no país, eu diria: depende muito dos seus objetivos de comunicação on-line.
O Google+ reúne hoje cerca de 1,5 milhão de brasileiros, os usuários mais conectados, ativos e influentes das mídias sociais, os chamados adotantes iniciais. Foram eles que fizeram o sucesso do Twitter e do Facebook no Brasil, para não falar do Orkut, hoje tão fora de moda.
A propósito, muito deles já começam a falar de "orkutização do Facebook" e planejam migrar para redes sociais que sinalizem melhor sua liderança de opinião. Na medida em que eles mudarem de endereço, outros usuários, menos entendidos, deverão acompanhá-los para não se sentirem por baixo.
Esse movimento da moda, descrito pelo sociólogo Georg Simmel em 1904 e recentemente reinterpretado por Grant McCracken, tem se confirmado no mundo da comunicação on-line. E poderá acontecer mais uma vez com o Google+ ou alguma outra nova rede social.
Sua marca quer projetar uma imagem de inovação? Pretende se aproximar do público mais influente (e exigente) da internet? Está preparada para interagir com ele? Então faça como a VEJA: aposte também no Google+. Os primeiros sempre levam a maior parte do bolo. Sem falar na mídia espontânea proveniente do pioneirismo.
Leia também: O crescimento do Google+ no Brasil. Para ter uma ideia de como sua marca pode atuar nessa rede social, veja este post de Erola Araújo sobre possibilidades e restrições do Google+.
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