"[...] acredito que a ficção seja apenas uma arena em que você ensaia para a realidade. Também acredito que a transmídia vá atingir um poder verdadeiro e um verdadeiro impacto quando sairmos da ficção e entrarmos na realidade. Escrevemos as notícias e fazemos delas entretenimento e engajamento. Deve haver um jeito de se organizar a narrativa de não-ficção, realidade ou até mesmo educação. Não acredito que os adolescentes vão deixar de engravidar porque há um panfleto em seus celulares. Mas se há a história de uma adolescente que é como elas, que fala para elas, que serve de identificação para elas, que está se esforçando nesse assunto e que talvez faça escolhas que o público não deve ter pensado, então elas podem pensar: "Essa é uma escolha interessante, posso fazer essa escolha". E aí talvez elas não engravidem."Vale a pena ler a entrevista completa e conhecer as opiniões de Jeff Gomez sobre a produção colaborativa de histórias, a monetização do buzz e a aplicação da narrativa transmídia na indústria fonográfica.
26.1.11
Transmídia não é só para ficção
Já afirmei algo assim no post sobre histórias de marca, no qual discuti a narração como um modo elementar e sempre presente de produção de sentido. Muito natural, portanto, que eu endosse a proposta de Jeff Gomez, pioneiro da narrativa transmídia: aplicar esta abordagem a textos não-ficcionais. Em entrevista ao Multishow, o homem por trás da expansão ficcional de Avatar sugere o uso de histórias transmidiáticas na educação e no jornalismo:
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