- Muitos podem se lembrar da piada, mas esquecer da marca (qual foi mesmo o nome do empreendimento ou construtora do "menos Luiza, que está no Canadá"?);
- Pouquíssimos virais hoje em dia duram mais de uma semana.
Melhor seria fazer marketing bacterial, ele sugere. A abordagem, proposta inicialmente por Tristan no The Backlight, parte de um pressuposto comum ao branding cultural: apoiar-se na comunidade pré-existente para aumentar o alcance das histórias da marca.
Como funciona? Em resumo, o método consiste em criar rotineiramente conteúdo relevante para seus contatos nas redes sociais, otimizando-o para máximo destaque nos mecanismos de busca e distribuindo-o por e-mail também.
Parece simples, mas, para aumentar seu poder de propagação nas mídias sociais, é preciso ir mais fundo.
O poder bacterial do conteúdo de uma marca depende de sua conexão com a cultura. Dois fatores são fundamentais, a meu ver:
- O conteúdo precisa ter link value, ou seja, deve servir para aproximar os seus seguidores e fãs uns dos outros e criar relacionamentos entre eles;
- A marca deve se tornar, por meio das histórias que conta, um ícone cultural.
Que histórias tem esse poder? As histórias que expressam o estilo de vida e a visão de mundo de uma tribo influente: mitos de identidade que contagiam toda uma sociedade. Neles reside o poder bacterial do branding hipercultural.
No post sobre modelos de branding, explico melhor quais são as diferenças dessa abordagem em relação a outras estratégias de construção de marcas.